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Depressão
A prevalência do transtorno depressivo maior, na população geral, varia de 5 a 17% ao longo da vida. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Independe do nível de escolaridade, raça ou condição socioeconômica. Normalmente tem início entre os 20 e 50 anos de idade. Contudo, crianças, adolescentes e idosos também podem ser acometidos. Quanto mais cedo ocorre o primeiro episódio depressivo, maior tende a ser a chance do indivíduo apresentar novos episódios ao longo da vida.
O fator genético também pode contribuir: a hereditariedade é de 40 a 50%.
São diversas as causas que podem levar uma pessoa a apresentar um quadro depressivo. Um acontecimento recente que tenha causado muito estresse, angústia e sofrimento pode servir como um gatilho para o início da depressão. O histórico familiar positivo para depressão é comum em pessoas com essa doença.
Vale destacar, também, que o episódio depressivo por resultar de uma causa orgânica (ex. hipotireoidismo) ou, ainda, do uso de medicações ou de substâncias ilícitas.
Existem diferentes subtipos de depressão, conforme o DSM-5. Alguns deles são:
- Transtorno Depressivo Maior
- Transtorno depressivo Persistente (distimia)
- Transtorno Depressivo Induzido por Substâncias
- Transtorno disruptivo da desregulação do humor

SINTOMAS
O diagnóstico de transtorno depressivo maior deve ser cuidadosamente elaborado pelo médico psiquiatra, afim de instituir o tratamento correto.
Uma gama de considerações e sintomas devem estar presentes para fundamentar o diagnóstico. Alguns destes sintomas incluem a alteração do padrão do humor, para triste ou irritado, além da anedonia, que corresponde à perda do prazer em atividades que, outrora, traziam satisfação e alegria para a pessoa. Outros sintomas também podem ser encontrados, como alterações no sono e no peso, fadiga, perda de energia, perda da iniciativa, sentimentos de culpa e/ou de inutilidade, piora da concentração e falta de foco. Alterações na libido e na perspectiva de futuro também podem ocorrer, assim como pensamentos de morte e ideação suicida. O indivíduo deprimido tem prejuízos na sua qualidade de vida, seja no meio social e/ou no trabalho.

O risco de Suicídio
Além da depressão, outros fatores de risco para o suicídio devem ser considerados. Dentre eles, podemos citar o abuso de álcool e de outras substâncias, como a cocaína, perdas financeiras importantes, separação/divórcio, impulsividade e, também, um histórico familiar positivo para suicídio e violência de qualquer natureza, além de outros.

Tratamento
O tratamento efetivo para a depressão contempla o uso de medicamentos, psicoterapia, atividade física e, considerando caso a caso, atendimento multiprofissional contando com nutricionistas, dentre outros. O tratamento ocorre de forma longitudinal, ou seja, é necessário que o paciente visite seu psiquiatra de tempos e tempos, afim de lapidar e otimizar seu tratamento.

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